‘Salvar Mais Vidas’ assina protocolo com Hospital Fernando da Fonseca

"Acreditamos que permitirá num futuro próximo, uma maior divulgação e promoção do Suporte Básico de Vida através do programa 3Cs" -- Gabriel Boavida

Associação Salvar Mais Vidas assinou um protocolo com o Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra)

No dia Mundial da Saúde, que se assinalou este domingo, a Associação Salvar Mais Vidas assinou um protocolo com o Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) e respetiva Escola de Reanimação.

“Acreditamos que permitirá num futuro próximo, uma maior divulgação e promoção do Suporte Básico de Vida através do programa 3Cs, juntos das camadas jovens do nosso país”, destaca Gabriel Boavida, o principal dinamizador desta Associção de cidadãos.

“Um Hospital que procura promover a Saúde e a Vida para lá dos seus muros junto da Comunidade e uma Associação que se propõe Salvar Mais Vidas, unem esforços e criam sinergias na procura de uma Sociedade Cívil mais capacitada e solidária”, destaca a Associação Salvar Mais Vidas, na sua página de facebook.

Gabriel Boavida é um dos fundadores do movimento Salvar Mais Vidas. Uma iniciativa de um grupo de cidadãos que teve a sua génese numa tragédia pessoal, mas já foi muito mais longe e quer pôr o país inteiro a ser capaz de intervir em casos de paragem cardiorrespiratória, até chegar o socorro

Projeto 3C’s (Confirmar, Comunicar, Comprimir)

Recorde-se, o projeto 3C’s, – Confirmar, Comunicar, Comprimir – tem por propósito a formação escolar em suporte básico de vida para leigos. É destinado a alunos do 10, 11 e 12 ano e pretende demonstrar que é possível implementar o ensino da reanimação apenas com compressões.

Por outro lado, o este projeto tem como objetivo equipar espaços com um fluxo significativo de pessoas com um Kit Salva-vidas, composto por formação em Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação, Desfibrilhador Automático Externo com reanimação de alta qualidade e formação de primeiros socorros.

Em Portugal morrem cerca de 10 mil pessoas com paragem cardíaca súbita, isto é, uma morte por hora – 20 vezes mais do que aquelas que acontecem na sinistralidade rodoviária – o que corresponde à pior taxa de sobrevivência da Europa, na ordem dos 3%.

A formação base e o envolvimento cívico por uma resposta rápida de proximidade é fundamental, sobretudo nos primeiros minutos, para ajudar a salvar vidas.

Associação de cidadãos que temos como objetivo, não só sensibilizar todos os sectores da sociedade para o problema de saúde pública que é a Paragem Cardiorrespiratória em Portugal, mas sobretudo participar da Solução. 

Afinal, “todos não somos muitos para salvar mais vidas”.