Utentes de Sintra podem poupar até 960 euros por ano com passe único

Decorreu esta manhã a cerimónia pública de assinatura dos contratos para os novos tarifários de transportes na Área Metropolitana de Lisboa (AML) e a criação do novo passe único nos seus 18 concelhos.

A criação do passe único permite o fim das centenas de títulos combinados que existem atualmente para a utilização dos transportes coletivos na AML.

O passe único vai ter apenas duas configurações: o Navegante Municipal, que custará 30 euros, permitindo viagens dentro de cada concelho, e o Navegante Metropolitano, que custará 40 euros, permitindo deslocações nos meios de transporte públicos em toda a área metropolitana.

Assim, existem utentes que vão beneficiar de uma redução superior ao valor do passe único. Em Sintra o atual passe combinado pode custar cerca de 120 euros e passará a custar 40 euros, o que representa uma poupança de quase 80 euros por pessoa, 960 euros por ano.

Outra das novidades é facto de o passe único ser gratuito para crianças com menos de 13 anos de idade.

SINTRA INVESTE 3,9 MILHÕES DE EUROS NO PASSE ÚNICO EM 2019

A Câmara de Sintra prevê investir 3,9 milhões de euros na criação do passe único em 2019. O valor sobe para 4,5 milhões de euros anualmente a partir de 2020.

Esta decisão permitirá a uma família alargada do concelho de Sintra gastar no máximo 80 euros por mês em passes, garantindo que nenhum passageiro gaste mais do que 40 euros pelo título mensal de transporte.

“Esta medida vai aliviar as despesas mensais de centenas de milhares de pessoas e revolucionar a forma de mobilidade em Sintra e em toda a Área Metropolitana de Lisboa”, defende o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, acrescentando que a decisão,  “viabiliza uma estratégia de desenvolvimento sustentável que vai melhorar, de forma muito significativa, a vida de todos que estudam, trabalham e vivem em Sintra”.

Este investimento do município de Sintra corresponde à necessidade de cofinanciamento, por parte dos municípios, do vasto conjunto de decisões com vista à melhoria da mobilidade e transportes, tendo sido definido um valor global de 31 milhões e 225 mil euros da responsabilidade dos municípios.