A Junta de Freguesia de Rio de Mouro recolheu mais de 1,5 toneladas de resíduos urbanos nos primeiros dias após os contratos interadministrativos estabelecidos, neste âmbito, com o município de Sintra.
Os contratos interadministrativos com os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) e as 11 juntas de freguesia foram assinados na última sexta-feira, e visa garantir um sistema complementar de higiene urbana e da recolha de resíduos em cada freguesia, num investimento de cerca de dois milhões de euros”, explicou, em comunicado, a autarquia.
A cada junta de freguesia caberá, na sua área geográfica, “a limpeza do espaço público circundante aos equipamentos de deposição de resíduos e dos locais onde forem efetuados despejos ilícitos de resíduos, bem como o transporte para destino intermédio ou final”, esclarece a nota da câmara.
Em Rio de Mouro, e após os primeiros dias da implementação desta medida, já foram recolhidas mais de 1,5 toneladas de resíduos. Bruno Parreira, presidente da Junta de Freguesia, destaca a importância da medida. “A relação de proximidade entre a Câmara Municipal e as juntas de freguesia, permite o desenvolvimento desta estratégia”, afirma o autarca. “À confiança demonstrada, responderemos hoje como sempre respondemos, estamos presentes e disponíveis porque a resolução dos problemas das pessoas é, para nós, mais que obrigação, é vocação”, defende Bruno Parreira.
Outra das juntas de freguesia que já se encontra a recolha resíduos, depositados no seu território, é a de São João das Lampas/Terrugem, apurou o SINTRA NOTÍCIAS.
Basílio Horta lemba que, “Sintra tem um território de 319 quilómetros quadrados e a questão da higiene urbana é difícil de controlar. Temos um problema difícil com a deposição ilegal de lixo a aumentar e o problema dos entulhos, mas quando temos um problema resolvemo-lo”.
O presidente da autarquia considerou que a assinatura dos contratos representa a “partilha de responsabilidade com as juntas” e admitiu não têm dúvidas de que a situação vai “melhorar muito”.
A autarquia reforçou em setembro as operações de fiscalização da deposição ilegal de resíduos, com a criação de uma brigada de ambiente da Polícia Municipal, e até agora foram aplicados mais de 44 autos de contraordenação e já foram identificadas dezenas de pessoas e empresas.
A construção de quatro ecocentros, num investimento estimado de 2,5 milhões de euros, permitirá depositar num recinto fechado os resíduos que costumam ser colocados num ecoponto e outros com características e diferentes dimensões, como óleos alimentares, lâmpadas, materiais de obras, eletrodomésticos, móveis e restos de jardins e parques.
