A autarquia de Sintra vai intervir em seis escolas do Cacém e São Marcos, um investimento de cerca de 1 milhão de euros nos próximos dois anos.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, referiu durante a apresentação deste plano, na última sexta-feira, que “o setor da educação é uma das prioridades que o município estabeleceu para este mandato e por isso vamos investir até 2021 nas nossas escolas”.

Em nota de imprensa a autarquia esclarece que, o plano de intervenção para as seis escolas da freguesia passa pela conservação e reabilitação dos edifícios para inverter a trajetória de décadas sem conservação de forma a garantir boas condições de funcionamento, devolver aos edifícios as suas características originais, garantido a estanquidade e as condições de conforto dos mesmos e a remoção de coberturas em fibrocimento.

A requalificação energética de edifícios é outra das prioridades para garantir mais conforto e reduzir a fatura energética. Com o objetivo de contribuir para a melhoria do conforto térmico dos edifícios escolares, estão previstas as seguintes medidas: isolamento exterior, substituição de caixilharias, colocação de painéis fotovoltaicos e painéis solares térmicos e aquecimento a biomassa.

Requalificação das cozinhas é uma das prioridades da autarquia de Sintra no investimento nos estabelecimentos de ensino

No que diz respeito à requalificação de cozinhas, interessa garantir a segurança alimentar através da remodelação e ampliação das cozinhas e substituição de equipamentos obsoletos.

Os logradouros inadequados a atividades desportivas e lúdicas, a inexistência de equipamentos lúdicos e mobiliário urbano, a ausência de zonas de sombra, o mau estado geral dos pavimentos e equipamentos existentes e problemas de drenagem, fazem da requalificação de logradouros, uma das prioridades de modo a criar melhores condições de utilização dos recreios.

Recorde-se que o Plano de Investimentos nas Escolas de Sintra foi apresentado em março e prevê a intervenção em 98 escolas, abrangendo mais de 30 mil alunos, até 2021, e, nos próximos dois anos, vai permitir intervir em 49 escolas, num investimento total de cerca de 20 milhões de euros, dos quais 3,250 milhões de fundos comunitários.