“São quase 1.200 pessoas que vieram hoje num movimento de energia e boa vontade incrível para trabalhar em seis dos muitos hectares que arderam”, disse esta amanhã, Joana Pinto Balsemão, vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Cascais (CMC).
De acordo com a responsável, a ação teve início pelas 09h30 no Núcleo de Interpretação da Duna da Cresmina, o primeiro local onde começará a ser feita a recuperação do coberto vegetal, com auxílio do Banco Genético Vegetal Autóctone criado pela Cascais Ambiente. A Ação de voluntariado “A Cuidar do que é Nosso” juntou cerca de 1200 pessoas à Duna da Cresmina.
A Duna foi uma das áreas atingidas pelo incêndio. Cerca de seis hectares de vegetação arbustiva e herbácea foi totalmente eliminada. Uma intervenção imediata no terreno é possível neste local para criar condições para ações de replantação a longo prazo.
“Sofremos um grande “ataque” com este incêndio. Os munícipes queriam ajudar, fizemos esta ação, que será a primeira de muitas outras que iremos levar a cabo no Parque Natural Sintra-Cascais”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais. O autarca mostrou-se surpreendido com a adesão das pessoas a esta ação.
“A resposta dos munícipes é absolutamente extraordinária, Cascais está vivo e tem uma atitude forte de cidadania, não vamos perder esta energia. Quando for possível vamos fazer intervenções com meios técnicos da Câmara, na reflorestação e regeneração de toda a área ardida”, acrescentou.
Os voluntários não estiveram apenas a plantar. Esta ação de voluntariado implicou também a remoção de material queimado que ficou no terreno e sem interesse que permaneça, como as infraestruturas que ficaram danificadas, a vedação e os passadiços.
Fotografias: DR CMC
