Uma mulher de 70 anos morreu, vítima de doença súbita, quando se encontrava na zona do Palácio da Pena em Sintra. A ambulância dos Bombeiros Voluntários de São Pedro de Sintra (BVSPS) demorou 7 minutos a chegar junto da turista, que acabou por falecer no hospital.

O SINTRA NOTÍCIAS teve acesso a uma informação preliminar sobre o incidente que ocorreu no passado dia 16 de julho. Às 11h59, os BVPS são informados da ocorrência que se verificava junto ao acesso ao Parque da Pena. Dois minutos depois, às 12h01, a ambulância de emergência sai do quartel. Apesar do trânsito que se verifica nesta altura do ano em Sintra, sete minutos depois, às 12h08, a equipa da ambulância, munida de Desfibrilhação Automática Externa (DAE), chegou junto da vítima.

Fonte da Proteção Civil de Sintra referiu ao SINTRA NOTÍCIAS que, “garantir a presença de uma equipa de emergência no local em sete minutos, é extremamente positivo e revela que o socorro funcionou nesta situação em concreto”. A ambulância utilizada durante a assistência foi oferecida ao corpo de bombeiros pela Câmara de Sintra, tendo também o percurso utilizado pela equipa de emergência sido alvo recentemente de coordenação e articulação com a Parques de Sintra Monte da Lua, identificando novos acessos na zona, em articulação com os bombeiros. “Neste caso, a assistência médica funcionou mas infelizmente, quando temos milhões de visitantes por ano nesta zona, há sempre a possibilidade de se verificar este tipo de ocorrências”, revelou a mesma fonte.

No dia seguinte ao incidente, a oposição exigia explicações sobre o sucedido à Câmara Municipal de Sintra. Os vereadores eleitos pelo PSD/CDS-PP emitiam um comunicado onde defendiam que se tinha verificado “uma preocupante falha de segurança e prestação de socorro a uma turista, em zona próxima do Palácio da Pena”. Os vereadores pediam esclarecimentos à autarquia sobre o assunto e levantavam a possibilidade de “as dificuldades sentidas” estarem relacionadas “com as alterações na circulação de trânsito”. Contactada pelo SINTRA NOTÍCIAS, a Câmara Municipal de Sintra optou por não responder a estas questões, adiantando apenas que “os factos são claros” e que o “presidente da Câmara Municipal de Sintra dará todos os esclarecimentos aos vereadores em reunião do executivo camarário”.