O município de Sintra já aderiu ao programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras” que visa a defesa da floresta e pessoas. A cerimónia decorreu esta sexta-feira em Almoçageme.

O primeiro protocolo de colaboração para execução do Programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”, nas povoações de Azóia, Atalaia, Ulgueira, Almoçageme, Casas Novas e Penedo – freguesia de Colares, foi assinado entre município de Sintra, a freguesia de Colares e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Almoçageme.

Assinatura do protocolo da Aldeia Segura, Pessoas Seguras | DR CMS

O presidente da Câmara Municipal de Sintra referiu que “este protocolo é da maior importância para a proteção civil e é a materialização daquilo que foi desde o primeiro dia uma prioridade da câmara, proteger os nossos munícipes.” Basílio Horta sublinhou que o protocolo, “é um instrumento de garantia de pessoas, de bens e do património, abrange cerca de 2500 pessoas e permite chamar as pessoas à proximidade do terreno”, concluiu o edil.

O programa tem como objetivos, incentivar a consciência coletiva de que a proteção é uma responsabilidade de todos, apoiar o poder local na promoção da segurança, implementar estratégias de proteção das localidades face a incêndios rurais e sensibilizar as populações para a adoção de práticas que minimizem o risco de incêndio, refere nota de imprensa da autarquia.

No âmbito deste programa que procura garantir uma maior proteção das aldeias em caso de incêndio, foram designados oficiais de segurança, figura que tem como missão transmitir avisos à população, organizar a evacuação do aglomerado, em caso de necessidade, e fazer ações de sensibilização junto da população.

O sistema será gerido pela autarquia através do Serviço Municipal de Proteção Civil, em articulação com a freguesia de Colares e com a colaboração permanente dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme.

Foi também assinado um protocolo de colaboração entre o município e a Associação Recreativa de Caçadores de Assafora para a limpeza e vigilância das periferias florestais.

O protocolo tem como objetivo regular a limpeza e vigilância das periferias florestais no âmbito da defesa contra incêndios, na área da zona de caça associativa e sua periferia pela Associação Recreativa de Caçadores de Assafora. A autarquia irá apoiar financeiramente com um valor de sete mil euros destinada à comparticipação nos custos inerentes às tarefas a desenvolver.