O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste – Juízo de Comércio de Sintra recusou a homologação do acordo concluído entre a Lisgráfica e os seus credores, informou hoje a empresa, em comunicado.
No texto, divulgado no sítio da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários na Internet, a Lisgráfica adiantou que foi notificada daquele despacho do Juiz 1 daquele tribunal.
A empresa, localizada em Barcarena no concelho de Oeiras, anunciou em 23 de fevereiro passado que o Processo Especial de Revitalização (PER), iniciado em 27 de junho do ano passado, tinha sido homologado por sentença de 19 de fevereiro, daquele juiz.
Naquele dia 27 de junho, a empresa de impressão e artes gráficas tinha entregado ao tribunal um requerimento a pedir o início de um PER, “tendo em vista a recuperação da situação económica e financeira da sociedade”.
Esta situação não foi inédita, uma vez que, no final de 2012, a empresa também tinha aderido a um PER para renegociar com os credores as dívidas e evitar a falência.
Em maio de 2013, os credores aprovaram o plano de viabilização da Lisgráfica, que contemplou uma reestruturação do passivo da empresa e previa um redimensionamento.
Em 2017, a Lisgráfica teve um prejuízo de 1,9 milhões de euros, depois de ter perdido 3,98 milhões de euros em 2016.