Basílio Horta lembrou esta manhã, nos Paços do Concelho em Sintra, que “o 25 de Abril não é apenas uma data, mas um marco da história de Portugal contemporâneo”, tendo revelado a sua visão para a Europa, Portugal e Sintra quando, dentro de 6 anos, se celebrar os 50 anos da revolução que derrubou a ditadura.

O Largo Dr. Virgílio Horta foi pequeno, esta manhã, para o número de sintrenses que assistiu à cerimónia do hastear da bandeira no dia em que se celebra a liberdade. No seu discurso sobre os 44 anos da revolução de 1974, o presidente da Câmara de Sintra, acompanhado por toda a vereação, começou por deixar uma palavra da agradecimento aos “jovens militares que derrubaram o regime caduco” e ao “povo generoso” que naquela madrugada de Abril, há 44 anos, defendeu os valores da “liberdade”, da “justiça” e da “paz”.

Basílio Horta desafiou todos para uma reflexão: “Daqui a seis anos, nos 50 anos do 25 de Abril, o que podemos nós sintrenses, portugueses e europeus desejar”. “O que devemos recordar, o que devemos manter e o que devemos aprofundar e inovar em Sintra, Portugal e na Europa”, disse o autarca, alertando para as fragilidades das democracias na Europa, que têm em “Portugal um exemplo” a seguir.

Sobre o concelho de Sintra, Basílio Horta deixou a visão do que “gostaria que acontecesse nos próximos seis anos”, recordando a estratégia iniciada há 4 anos e que está a ser concretizada em obras e projetos que estão a mudar todo o município.

A construção do novo hospital de Sintra e dos novos centros de saúde, o novo PDM em vigor, os corredores verdes que vão ligar as zonas urbanas do concelho, o Eixo Verde e Azul, uma melhor mobilidade com nova rede de transportes, novos parques de estacionamento, mais investimento, mais desenvolvimento e o desemprego em Sintra nos 4%, fizeram parte da visão de Basílio Horta para Sintra quando se celebrar os 50 anos de Abril.

Várias coletividades, associações de bombeiros, grupos motards, escuteiros e sobretudo muitos populares, ouviram o autarca lembrar que dentro de seis anos, “poderei já não estar aqui, mas podem ter a certeza que estarei seguramente ao vosso lado”, sublinhando que “é este o caminho” para Sintra.