A CDU de Sintra teme pela “ameaça de encerramento” de Estação de Correios na Barota, em Belas, no concelho de Sintra, lembrando o encerramento em 2003 das “estações de Colares e Tapada das Mercês”, acrescentando que “está ao lado das populações nesta luta”, pelo “regresso à esfera pública deste serviço público”.
Para os comunistas, “a população é apanhada mais uma vez de surpresa pela notícia do encerramento da estação dos CTT da Barota”, tendo já havido uma “tentativa para o encerrar em 2013”, lamentando a existência da “lista de Estações 22 estações de Correios que a actual Administração dos CTT quer encerrar, a que se junta o “despedimento de 800 trabalhadores”, destaca a CDU em nota enviada ao SINTRA NOTÍCIAS.
Por isso a Coligação Comunista “apela às populações que mantenham a sua justa luta pela reabertura das estações encerradas, pela exigência do cancelamento dos encerramentos das Estações dos CTT e pela reversão da sua privatização”, garantindo que os seus eleitos e activistas “continuarão a lutar pela manutenção das Estações dos CTT e pela defesa do serviço público postal, na rua e na sua intervenção na Assembleia da República, na Câmara e Assembleias Municipais e nem todas as autarquias do concelho de Sintra”.
“Regresso à esfera pública”
“Os Correios devem ser o garante de um serviço público efectivamente ao serviço do país e das populações, ao serviço da economia nacional e do desenvolvimento”, refere a CDU na nota informativa ao SINTRA NOTÍCIAS, considerando que o serviço público prestado, “piorou significativamente, na distribuição postal, nos preços, na generalidade dos serviços prestados. Entre 2009 e 2016, e com o processo de privatização da empresa em vista, encerraram 564 estações e postos dos CTT, privando as populações de um serviço de proximidade. Desde Janeiro de 2013, foram encerradas 110 estações em todo o país”, referindo o concelho de Sintra com o encerramento das estações de Colares e Tapada das Mercês.
“Com a privatização, os CTT deixaram de ser uma referência mundial na distribuição postal, afastando-se das populações e degradando o serviço. Esta política é demonstrativa do enorme prejuízo que significa para as populações a privatização dos CTT e a importância e urgência da reversão desta privatização”.
