O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê mais chuva, vento e o aumento da agitação marítima entre o final da tarde desta terça-feira e as primeiras horas de quarta-feira. A culpa é da passagem de uma superfície frontal fria associada à depressão Bruno, explica o IPMA.
Assim, todos os distritos de Portugal continental estão sob aviso amarelo, exceto cinco no norte do país que estão sob aviso laranja. No sul, o aviso é por causa do vento e e também da agitação marítima nos distritos litorais. Centro e norte estão em alerta também por causa da chuva, com Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Guarda sob aviso laranja.
A depressão Bruno encontra-se a sudoeste das ilhas Britânicas e irá deslocar-se gradualmente para leste. Portugal continental será afetado e espera-se vento moderado a forte, com rajadas até 80 km/h, podendo atingir 110/120 km/h nas terras altas das regiões Norte e Centro. A precipitação atingirá todo o território, sendo mais intensa nas regiões Norte e Centro.
Na costa ocidental, os efeitos da depressão Bruno sentir-se-ão até quinta-feira, com ondas de noroeste com 4 a 5 metros, atingindo 5 a 6 metros a norte do Cabo Carvoeiro.
Tempestades com nome
As tempestades de inverno ganharam nome este ano, uma medida que entrou em vigor a 1 de dezembro, a fim de “assegurar e facilitar a cooperação” entre os vários serviços meteorológicos nacionais da Europa. O sistema de dar nome a tempestades foi implementado com êxito durante duas temporadas (2015/2016 e 2016/2017) no Reino Unido e Irlanda e visa também chamar a atenção dos cidadãos, que tendem a ter mais cuidados quando as tempestades têm um nome.
Assim, depois da Ana e do bruno, os nomes para as próximas tempestades estão já alinhavados: Carmen, David, Emma, Felix, Gisele, Hugo, Irene, Jose, Katia, Leo, Marina, Nuno, Olivia, Pierre, Rosa, Samuel, Telma, Vasco e Wiam.