Cerca de duas dezenas de grandes incêndios estavam ativos no país pelas 19h30, mobilizando quase 2.500 operacionais, 730 meios terrestres e três meios aéreos, de acordo com a Autoridade da Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Segundo os dados da página oficial da ANPC às 19h15, o incêndio que mais operacionais mobilizava era o da Lousã, no distrito de Coimbra, que mais de 10 horas depois de ter deflagrado, tinha ainda duas frentes ativas. Eram 498 operacionais, 136 meios terrestres e um helicóptero que combatiam este fogo.
Seguia-se depois o fogo de Seia, no distrito da Guarda, que teve início às 06:00 de hoje no Sabugueiro, e que tinha quatro frentes ativas. Eram 306 os operacionais que tentavam apagar as chamas, apoiados por 93 veículos e um helicóptero. O incêndio obrigou ao corte da EN17.
Depois, o incêndio de Vale de Cambra, no distrito de Aveiro: o fogo que teve início hoje às 07:15 estava em Macieira de Cambra tinha duas frentes ativas e era combatido por 295 operacionais, apoiados por 92 meios terrestres.
O fogo na Sertã, no distrito de Castelo Branco, continuava com duas frentes ativas, depois de ter começado pelas 12:00 na localidade de Ponte de Portelinhas. As chamas estavam a ser combatidas por 276 operacionais, apoiados por 82 veículos.
As duas frentes ativas do fogo em Monção (distrito de Viana de Castelo) eram combatidas por 226 operacionais apoiados por 63 veículos. A Estrada Municipal entre Longos Vales para Merufe está cortada. O fogo arde há quase 24 horas.
Em Alcobaça, no distrito de Leiria, dois incêndios: um na localidade de Burinhosa era combatido por 154 operacionais e 47 meios terrestres e outro na localidade da Praia da Légua, onde 118 operacionais tentavam apagar as chamas, apoiados por 36 veículos e um helicópetro.
Mais de 100 operacionais combatiam incêndios em Óbidos (Leiria), na Figueira da Foz e Arganil (Coimbra), e mais de 50 tentavam apagar as chamas em Santo Tirso (Porto), Vagos (Aveiro), Guimarães (Braga), Resende (Viseu), Braga (Braga) e Cinfães (Viseu).