“Falsas declarações” substituem presidente de assembleia de voto no Cacém

O autarca apresentou queixa na Comissão Nacional de Eleições (CNE) e no Ministério Público (MP)

Diogo Geraldes, que já apresentou queixa à Comissão Nacional de Eleições e ao Ministério Público “por declarações falsas em seu nome”

Diogo Geraldes (PSD), deputado da Assembleia Municipal de Sintra, acusa a líder da JSD local de o ter impedido, com falsas declarações, de exercer o cargo de presidente de uma assembleia de voto no Cacém. O autarca apresentou queixa na Comissão Nacional de Eleições (CNE) e no Ministério Público (MP).

O deputado municipal foi designado como membro de uma mesa de voto pela coligação PSD/CDS-PP, mas foi impedido, no dia das eleições, de exercer essa responsabilidade. Ao chegar à mesa para a qual estava designado, constatou que “tinha sido substituído, sem saber, por uma pessoa da coligação”, revelou em nota enviada ao SINTRA NOTÍCIAS. “Pela lei, uma pessoa só pode ser substituída se for a própria a manifestar indisponibilidade e a justificação for aceite. Eu nunca manifestei nenhuma indisponibilidade”, sublinha Diogo Geraldes.

Andreia Bernardo terá prestado falsas declarações que impediram Diogo Geraldes de presidir à mesa da assembleia de voto

Geraldes afirma que fez uma reclamação na mesa de voto e contactou a Câmara Municipal de Sintra. A autarquia terá esclarecido que tinha recebido a informação de que o deputado municipal estava indisponível para exercer as funções e, tinha aceitado a sua substituição por uma outra pessoa da lista. Essa informação terá sido enviada por e-mail por Andreia Bernardo, líder da JSD local e número cinco da lista que concorreu à Câmara da coligação PSD/CSD-PP.

“Imagine o que é chegar às sete da manhã à mesa de voto onde ia ser presidente e descobrir que, afinal, era outra pessoa que me tinha substituído sem eu saber”, conta Diogo Geraldes. O deputado municipal já apresentou queixa à CNE e ao MP “por declarações falsas” em seu nome.