O presidente do Real Sport Clube afirma que a estreia, esta época, na II Liga levou o clube a passar por uma “revolução”, porque os regulamentos do escalão profissional assim o exigem.
Adelino Ramos, em entrevista este domingo ao jornal Público, diz que foi realizada “obra de raiz” que colocou de pé uma nova bancada, com capacidade para perto de 1600 lugares. Os melhoramentos chegaram também à zona técnica, balneários e perímetro de segurança do Estádio.
O presidente do clube sintrense, destacou também a nova iluminação e as infra-estruturas para as transmissões televisivas. Mas para todas estas obras, o clube necessitou de fazer um elevado investimento. “Em boa hora surgiu o apoio da Câmara Municipal de Sintra”, aponta o líder do Real Sport Clube, enaltecendo o envolvimento direto do presidente da autarquia, Basílio Horta. “Nunca antes na história do clube, houve este apoio financeiro por parte da câmara e das juntas de freguesia”, sublinhou Adelino Ramos.
O município de Sintra celebrou, no fim da época passada, um contrato-programa no valor de 345 mil euros para obras de requalificação no Complexo Desportivo do Real Sport Clube.
“O clube tem cerca de um milhar de praticantes, divididos por 22 modalidades, e no futebol 700. Sintra é o concelho com maior número de jovens do país, quando se apoia o desporto também se está a fazer política social”, sublinhou na altura Basílio Horta, presidente da autarquia.
A autarquia de Sintra disponibilizou 345 mil do total de 500 mil euros para requalificação complexo desportivo.
O espaço desportivo do Real Sport Clube é composto por um Complexo Desportivo com dois campos de futebol com relvado sintético, um campo de futebol de relva natural, pista sintética de atletismo onde treinam vários clubes como o JOMA, piscina, courts de ténis, instalações para a prática de ginástica e tiro com arco, dança, desportos de combate e ballet.