António Costa admitiu, esta quarta-feira em Sintra, ser difícil “encontrar um presidente de câmara que seja” mais “exigente” do que Basílio Horta, mas ironizou que, enquanto primeiro-ministro é “vítima, mas ao mesmo tempo”, como munícipe, também é “beneficiado com a persistência” do autarca.
As declarações foram feitas na apresentação da candidatura, no Parque Urbano Felício Loureiro em Queluz, do PS Sintra às autárquicas deste ano.
O secretário-geral elogiou, nas declarações citadas pela agência LUSA, a “boa gestão que tem mudado o concelho de Sintra, um concelho que estava parado e congelado, onde nada acontecia”, e a “boa gestão financeira que não é só para as contas serem bonitas”, mas para proporcionar “melhores condições para servir as populações”.
O presidente da autarquia assumiu estar honrado em recandidatar-se pelo PS, esse “partido da liberdade e da solidariedade”, e que o principal motivo para voltar a disputar eleições se resume em “servir Sintra e os sintrenses”.
Perante uma assistência de cerca de 500 de pessoas, em que marcou presença o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, o recandidato socialista prometeu manter a eficiência financeira, mas tentar reduzir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para valores mais perto da taxa mínima aplicada na capital. A Câmara de Sintra baixou nos últimos dois anos 4 pontos à taxa de IMI que se situa agora em 0,35 no concelho.
A agência LUSA adianta ainda que a lista socialista para a Assembleia Municipal de Sintra vai ser encabeçada por Sérgio Sousa Pinto, 44 anos, atual deputado municipal e na Assembleia da República.
Fotografias: DR PS Sintra