O presidente da Câmara Municipal de Sintra está disponível para pagar a totalidade da construção do novo hospital de Sintra e considera urgente uma resposta do Governo revela a edição do Correio da Manhã desta quarta-feira.

Basílio Horta afirma que “se o Governo nos disser que há um problema orçamental, estamos disponíveis para aumentar a nossa comparticipação, e se necessário garantir todo o investimento para a construção do novo hospital”, sublinhando que “a Câmara Municipal de Sintra tem de proteger e defender os munícipes no quadro do interesse nacional”.

Ministro da Saúde e Presidente da Câmara Municipal de Sintra

O autarca tem elogiado Adalberto Campos Fernandes em várias ocasiões, que considera o ministro da Saúde “que mais se preocupou com Sintra”, mas sublinha que Sintra esteve esquecida durante décadas no que diz respeito ao setor da saúde e é “preciso recuperar esse atraso”. “Nos últimos três anos a Câmara Municipal garantiu a construção de cinco centros de saúde, mas o hospital é estrutural para a rede de cuidados de saúde que mais de 400 mil pessoas necessitam”, sublinha o autarca.

O Ministério da Saúde tinha anunciado em novembro do ano passado a construção de um novo hospital em Sintra, junto ao bairro da Cavaleira no Algueirão, onde a autarquia financiava 20% do investimento. O autarca lembra que “poupámos, reduzimos a despesa, baixámos os impostos e temos assim condições para investir em projetos que contribuam para a qualidade de vida dos nossos munícipes”.

A autarquia aguarda a decisão do Governo afirmando que “já está concluído o estudo técnico, em conjunto com a ARS LVT, que determina as valências desta unidade hospitalar”, faltando apenas “resposta do ministério das Finanças” para assinar o protocolo entre o Governo e a Câmara Municipal de Sintra. Basílio Horta defende nas declarações no Correio da Manhã que não é necessário esperar pelo “orçamento de 2018 para iniciar o processo de contrução do novo hospital que se encontra dependente da assinatura do protocolo entre a Câmara Municipal e o Governo”.

O presidente da Câmara de Sintra considera que as pessoas que vivem no concelho não podem continuar “a esperar horas e horas por uma urgência, meses por uma consulta ou anos por uma intervenção cirúrgica pelo que é inadiável alterar esta situação”.