O vereador Marco Almeida revelou hoje na SIC Notícias que as negociações com o PSD para a candidatura às autárquicas deste ano começaram em 2015.
Dois anos depois das últimas eleições autárquicas, em 2015, “iniciaram-se contactos do PSD comigo e a partir daí viemos a construir uma relação de confiança” revela o candidato que considera que “o que aconteceu comigo em 2013 está fechado”. Em 2013 Marco Almeida concorre com um movimento independente, depois do PSD ter decido candidatar o deputado Pedro Pinto. As eleições correram mal ao partido de Pedro Passos Coelho que ficou atrás de Marco Almeida. Em 2017 é anunciada a reviravolta: PSD e CDS-PP anunciam que concorrem juntos em Sintra e Marco Almeida encabeça a lista da coligação.
Capucho foi o “dano colateral”
As negociações entre PSD e CDS-PP em Sintra afastaram António Capucho de ser novamente candidato à Assembleia Municipal nas autárquicas deste ano.
“A generalidade dos acordos PSD/CDS implicam a presidência da câmara para o PSD e a da lista para a assembleia municipal para o CDS”, afirmou, este sábado ao semanário Sol, o atual deputado municipal de Sintra que concorreu nas listas de Marco Almeida nas eleições de 2013.
O também ex-presidente da Câmara Municipal de Cascais lembra que “o CDS não indicou um ‘Zé Ninguém’. Apontou para alguém que foi líder do partido, um ex-presidente da Assembleia Municipal de Sintra”, sublinhando que “não tenho mesmo qualquer problema em abdicar da posição de número um da lista para a Assembleia”.
Ribeiro e Castro acabou por ser o nome indicado pelo CDS-PP para cabeça de lista à Assembleia Municipal.