O município de Sintra registou a maior queda, a nível nacional, do desemprego. A taxa de desemprego no concelho desceu mais 1,68% em Outubro de 2016 face aos 5,93 % do mês anterior, de acordo com estatísticas do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Desde outubro de 2013 a taxa de desemprego é desceu 28,74%, considerando Outubro de 2016.

Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, lembra que a autarquia Sintra “tem desenvolvido uma estratégia de apoio ao tecido empresarial de Sintra”, criando o Gabinete de Apoio ao Empresário e o Concelho Estratégico Empresarial de Sintra para debate e análise da situação económica e social do concelho na perspetiva das empresas e dos trabalhadores, “propondo às entidades decisórias medidas que se mostrem adequadas e resolvam situações identificadas”.

Em janeiro foi conhecido o reforçou em mais de 20% das exportações das empresas do concelho de Sintra nos últimos dois anos, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao período entre 2013 e 2015. Sintra foi o concelho de Portugal que mais aumentou em termos absolutos as suas exportações, cresceu 20,1% passando de 1.22 mil milhões de euros em 2013 para 1.47 mil milhões em 2015 das suas exportações, no período que coincide com o atual mandato autárquico. Já a Área Metropolitana de Lisboa viu o volume de vendas cair 5,4% no mesmo período, enquanto a do Porto cresce 9,9%.

Basílio Horta defende que o investimento no município de Sintra “é uma aposta segura em virtude dos setores competitivos e das condições vantajosas para o desenvolvimento de negócios existentes na região”. Para o autarca, Sintra oferece diversas vantagens competitivas aos investidores “tendo vindo a fomentar políticas dinâmicas e amigas do investimento, através de incentivos à fiscalidade, captação de investidores e favorecendo investimentos estratégicos”.

Também em fevereiro foi publicado o novo regulamento municipal de urbanização e edificação de Sintra que reforça o incentivo ao investimento das actividades económicas através de uma forte redução de taxas.

Este novo regulamento prevê a diferenciação das taxas a aplicar quanto às utilizações propostas, em benefício de actividades económicas, uma vez que se considera relevante aumentar a diversificação da base económica do concelho, atraindo empresas e aumentando o emprego.

Basílio Horta lembra que com este novo regulamento “há uma diferenciação positiva dos investimentos onde está previsto, nomeadamente, a redução em 75% de TRIU para actividades económicas”, refere Basílio Horta que sublinha o facto das “taxas de cedência terem uma forte redução, entre 40% e 60%, para os investimentos em indústria, armazenagem, serviços, turismo equipamentos”.