Atrasos da Justiça portuguesa, libertaram um perigoso homicida italiano, de nome, Filippo Cristofaro, conhecido pelo ‘assassino do catamarã’, e que se encontrava escondido na zona de Galamares, no concelho de Sintra.
Segundo o Correio de Manhã, os consecutivos recursos atrasaram o processo de extradição e levaram a Justiça portuguesa a libertar o homicida italiano.
Filippo Cristofaro, 63 anos, conhecido como o ‘assassino do catamarã’, foi condenado em Itália a prisão perpétua por um homicídio cometido em 1988: a vítima foi a dona de uma embarcação onde Cristofaro embarcou com a namorada, de 17 anos. Fugiu na primeira liberdade condicional, em 2007, foi recapturado e voltou a escapar em 2014.
Acabou preso em maio de 2016, na estação da Portela de Sintra, pela Unidade Nacional Contra Terrorismo da Polícia Judiciária (PJ).
Vivia numa casa sem água e luz em Galamares, na freguesia de Colares, no concelho de Sintra e tinha um mandado de detenção europeu. Ficou em preventiva para ser extraditado para a Itália. Cristofaro recorreu para o Supremo, que recusou a pretensão.
O italiano recorreu acima, para o Tribunal Constitucional, e fez várias reclamações. Nesse espaço de tempo, esgotaram-se os 150 dias em que podia ficar em preventiva.
Foi libertado em outubro da cadeia de alta segurança de Monsanto. Suspeita-se de que já terá saído da Europa.
Sintra Notícias com Correio da Manhã