A Câmara Mafra apresentou a escultura de arte pública e peças de joalharia, da autoria de Maria João Bahia, contribuindo para eternizar a data histórica, que marca esta geração, associada ao monumento que faz parte da identidade do Concelho de Mafra.

“Esta escultura teve como base de inspiração, numa forma mais subjetiva, os carrilhões do convento, e, numa forma mais objetiva, a rosácea”, explicou Maria João Bahia, artista-ourives a quem a Câmara de Mafra lançou o repto de criar uma obra de arte pública alusiva ao monumento mandado construir por D. João V e projetado por João Frederico Ludovice, arquiteto que, curiosamente, iniciou a sua carreira como “Ourives da Prata”.

maria_joao_bahia_5A referida escultura, pensada para o espaço exterior e instalada no caminho entre o Palácio-Convento e o Jardim do Cerco, “evoca numa linguagem contemporânea e técnicas e materiais do século XXI, as formas, o brilho, a luz, a transparência e a elegância do Barroco Joanino de que Mafra é obra de referência”, afirmou Simonetta Luz Afonso, museóloga, gestora cultural e amiga desta terra: filha do saudoso Professor Ayres de Carvalho, o marcante Diretor do Palácio Nacional de Mafra, passou parte da sua infância no monumento e, como poucos, conhece as suas particularidades.

Para assinalar a efeméride, a designer portuguesa Maria João Bahia criou, ainda, peças de joalharia, as quais poderão ser adquiridas, a partir da próxima semana, nos postos de turismo de Mafra e da Ericeira.

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