A5 em Cascais, tem nova saída

Foi criada uma rotunda no final da A5

A construção da autoestrada chegou a Cascais em 1991 e o último troço ficou agora concluído, 25 anos depois. Foi assim criada uma rotunda no final da A5, a partir da qual saem duas ramificações: uma em direcção a norte do concelho, que afetará a Aldeia do Juso e a Charneca; e outra para sul, que irá servir as localidades de Birre, Torre, Areia, Quinta da Marinha, Guincho, entre outras.

O valor global da obra foi de 600 mil euros, assumidos pelo orçamento da Câmara Municipal de Cascais. Segundo o presidente Carlos Carreiras, isto foi possível “graças a termos uma situação financeira estável, o que nos permite resolver estes problemas e constrangimentos.”

A A5 é a mais antiga autoestrada portuguesa, cujo primeiro troço foi inaugurado em 1944, e é também a mais movimentada, com 65 mil viaturas em circulação diariamente, ao longo de 25 quilómetros. Logo após a inauguração, foi possível passar a utilizar a nova saída da autoestrada.

“Temos feito melhorias em vários constragimentos a nível rodoviário”, afirmou Carlos Carreiras, “como na ligação da Adroana a Manique, na circular interna de Manique, e na outra saída da A5, em São Domingos de Rana, no nó de Carcavelos, em direcção à Abóboda, Tires, Trajouce e Talaíde. Muitos cidadãos passavam horas infindas no trânsito, numa perda de tempo absoluta. Agora, podem chegar a casa mais cedo, consumindo menos combustível.”

A rotunda onde se dividem as duas saídas (norte e sul) tem o nome de Delfim Santos, um filósofo, pedagogo, escritor e professor universitário português, que habitou nessa zona.