O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse hoje, na Figueira da Foz, que o novo polo hospitalar de Sintra adotará um modelo “muito parecido” ao do hospital do Seixal.

A futura unidade de saúde – que “não é um novo hospital, como o senhor presidente da Câmara de Sintra referiu” – será “um polo do Hospital Amadora/Sintra [Hospital Fernando da Fonseca], sem internamentos e muito parecido ao modelo do hospital do Seixal”, afirmou o ministro.

Adalberto Campos Fernandes falava hoje, na sessão de encerramento da 7.ª Reunião Anual da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), que decorreu, desde quinta-feira, num hotel da Figueira da Foz.

O novo polo hospitalar terá “cuidados integrados e continuados”, acrescentou, adiantando que também está prevista a possibilidade de ampliar o Hospital de Cascais”.

Então, “sim, quer Sintra, quer a Grande Lisboa, quer a região da Amadora” ficarão aliviadas das “pressões e tensões de procura [hospitalar] que são difíceis de superar sem uma intervenção profunda, quer na estrutura, quer na organização”, sublinhou.

Sobre o facto de o novo polo não dispor de verbas afetadas no Orçamento de Estado para 2017 (já aprovado na generalidade pela Assembleia da República), Adalberto Campos Fernandes disse que o projeto “resulta de uma parceria” que irá ser desenvolvida com a Câmara de Sintra.

“Brevemente teremos notícias”, concluiu, escusando-se a adiantar pormenores.

Localização do hospital de Sintra

O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, disse à agência Lusa, na sexta-feira, depois de se ter reunido com Adalberto Campos Fernandes, que o Ministério da Saúde vai investir na construção de um polo hospitalar em Sintra e no alargamento do Hospital de Cascais.

O autarca adiantou que vão avançar os estudos preliminares para o novo hospital, que deverá ficar localizado em Sintra, junto ao IC16, numa área “entre 20 a 30 mil metros quadrados”.

“O senhor ministro tenciona assinar o protocolo para o polo hospitalar de Sintra com a câmara na última semana de janeiro”, acrescentou Basílio Horta, notando que a autarquia avança com o investimento inicial e só em 2018 é que as verbas entram no Orçamento do Estado.

Lusa

[atualizada 16h38]