PJ faz buscas na Força Aérea por suspeitas de corrupção 

Buscas em várias messes da Força Aérea no país, uma das quais a Base nº1, de Sintra

O voluntariado será feito nas bases aéreas de Sintra, na Academia da Força Aérea (Sintra), Monte Real, no Montijo, no campo de tiro de Alcochete. no Centro de Formação Militar, Técnica da Força Aérea, na Ota (Alenquer) | Foto: Sintra Notícias / arquivo

A Polícia Judiciária e a Polícia Judiciária Militar estão esta quinta-feira a efectuar buscas em várias messes da Força Aérea no país, numa operação que envolve cerca de 400 pessoas.

A notícia está a ser avançada pela RTP e pela TVI, que dão conta da existência de suspeitas de corrupção na gestão financeira destas estruturas, numa investigação que foi iniciada há cerca de dois anos.

Segundo a RTP, a investigação teve o conhecimento e apoio total das mais altas instância da Força Aérea, nomeadamente o actual e anterior Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, sendo que os suspeitos são oficiais e sargentos das gerências das messes e muitos fornecedores. Segundo a TVI, as 400 pessoas (entre procuradores e investigadores das duas polícias judiciárias) estão a efectuar buscas em bases aéreas em todo o país, uma delas foi a de Sintra, e outras unidades da Força Aérea, bem como buscas domiciliárias a casas de militares e empresas fornecedoras.

De acordo com a estação de Queluz, em causa estará o desvio de cerca de 30% do dinheiro dos orçamentos para a gestão das messes da Força Aérea, num esquema que envolvia a aquisição real de menos bens alimentares que os oficialmente encomendados.

O “lucro” daí resultante estaria a ser repartido entre fornecedores e militares envolvidos neste alegado caso de corrupção.