A proposta de orçamento que o Executivo municipal leva hoje à reunião da Câmara Municipal de Sintra totaliza 172,2 milhões de euros, ou seja mais 10 por cento que o orçamento inicial de 2016.

Um crescimento que, segundo os responsáveis, é possível pela incorporação de saldo de tesouraria de 22 milhões de euros, apesar da diminuição da receita fiscal em 2,7 milhões – a Câmara aprovou já este ano a descida do IMI em dois pontos (0,35) -, e do impacto reduzido, neste orçamento, de cofinanciamentos comunitários futuros.

Em declarações ao JN, Basílio Horta (PS) explica “três princípios em que assenta a estratégia da Câmara de Sintra, e que se encontram expressos no orçamento para 2017 são a disciplina da despesa corrente, o aumento do investimento e a redução da carga tributária”.

Saúde e Educação  

No âmbito da despesa, destaque para o investimento na construção de cinco novos centros de saúde em Sintra, Algueirão, Agualva, Almargem do Bispo e Queluz, estimado em 8,4 milhões de euros entre 2017/2018, a par da Educação, que conta com um orçamento anual de 18 milhões de euros.

Neste âmbito, haverá 7,4 milhões para a beneficiação de edifícios escolares entre 2017/2018 e um milhão para a aquisição de equipamento básico, quer em 2017 quer em 2018.

“É um orçamento que garante o presente do concelho de Sintra e dos seus munícipes e prepara o futuro”, sustenta Basílio Horta. Ação social (4,7 milhões), requalificação urbana (7 milhões), conservação de eixos rodoviários (5,7 milhões) e a construção da pousada da juventude (1,5 milhões) são outros investimentos em destaque.