Comandante da RAAA1:
Basílio Horta:
Basílio Horta foi ontem condecorado com a designação “Dom Afonso Henriques, Patrono do Exército, 1ª classe”, iniciativa que se integrou no âmbito do 28º aniversário do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1 (RAAA1) de Queluz, instituição que este ano deu particular ênfase à homenagem dos 50 anos do falecimento dos 25 militares que perderam a vida no combate ao incêndio na Serra de Sintra.
“O impacto que esta tragédia teve, devido à morte prematura de 25 bravos militares, pertencentes ao Regime de Antiaérea, que se viram rodeados pelo fogo, que subitamente com a ajuda do vento que mudou de direção e fez com que 50 anos depois, recordamos o sacrifício destes homens que no cumprimento da sua missão, deram o seu bem mais precioso: – a própria vida”, recordou com “comoção” o Comandante de Regimento de Artilharia Aérea nº1, José Augusto Oliveira Costa dos Reis, esse dia 7 de setembro de 1966.
A iniciativa que decorreu no espaço exterior, defronte ao Palácio Nacional de Queluz, encerrou a “Semana Aberta” com a finalidade de reforçar o estreito relacionamento entre o Regimento e a comunidade que o envolve, bem como, “reforçar o relacionamento com as autoridades locais e a população em geral”, contribuindo para a sensibilização da “importância das Forças Armadas no contexto da Defesa Nacional”.
Basílio Horta sensibilizado
Na cerimónia que contou com a presença de altas patentes das forças armadas, foram distinguidos com a imposição de condecorações a Oficiais do Regimento alguns dos militares, mas também civis, com destaque para Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, com a “Dom Afonso Henriques, Patrono do Exército, 1ª classe” e que deixou o autarca “sensibilizado”.
“Sinto-me orgulhoso de ser presidente da Câmara e partilho esta distinção com todos, porque não há aqui trabalho de um homem só. Há uma equipa”, disse Basílio Horta, com alguma emoção. Pensativo, “tenho algumas condecorações na minha carreira, mas confesso que esta foi a que mais me tocou” confessou aos jornalistas o presidente da Câmara de Sintra.
“partilho esta distinção com todos, porque não há aqui trabalho de um homem só. Há uma equipa”, disse Basílio Horta
Para o Regimento de Artilharia Aérea nº1, foram várias as razões que estiveram na origem da atribuição da medalha. Desde logo, “o excelente relacionamento institucional e pessoal entre o município e o exército português através das unidades militares presentes concelho de Sintra”, nomeadamente o Regimento de Artilharia Aérea nº1 e o Regimento de Comandos, “baseado na elevada cordialidade, respeito e consideração para com os militares e civis dos Regimentos e os seus comandantes de que resultou honra ilustre para o exército”.
A sua “permanente disponibilidade”, “forte empenhamento pessoal”, “sentido de serviço público”, foram outras razões destacadas pelo Regimento de Queluz, para a atribuição da condecoração.
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