Pela primeira vez desde 2013, as intenções de compra dos portugueses diminuíram em todas as categorias de produtos para o Regresso às Aulas, indicam as conclusões do mais recente estudo do Observador Cetelem.

Os artigos de vestuário e calçado mantem-se no topo da lista de compras dos consumidores para a preparação do novo ano letivo (78%), seguindo-se o equipamento e artigos de desporto (55%) e as despesas de educação que não incluem o material escolar (46%).

Enquanto as famílias com filhos em idade escolar planeiam ter gastos essencialmente com vestuário e calçado (83%), equipamento desportivo (60%) e despesas de educação várias (47%), os adultos que estudam vão optar por adquirir vestuário e calçado (54%), artigos de informática (51%), entre outras despesas de educação (44%). As intenções de compra dos adultos em formação lideram, em relação às famílias com filhos, nas categorias de telemóveis, computadores e automóvel/moto/scooter.

A categoria de vestuário e calçado permanece no topo da lista, embora com menor intenção de compra face a 2015 (2015: 85% e 2016: 78%). O equipamento desportivo desce de 73% para 55% e as despesas de educação várias de 78% para 46%. De forma geral, o cenário é semelhante nas restantes categorias, nas quais também se verificou uma diminuição das intenções de compra.

«Este ano assistimos a uma inversão na tendência de crescimento das intenções de compra em praticamente todas as categorias. Ano após ano, os portugueses tinham vindo a aumentar as intenções de compra no Regresso às Aulas e este ano estão a pensar gastar menos, embora continuem a colocar no topo das suas intenções de compra os mesmos itens», revela Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem em Portugal.

Este estudo tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, aos quais foi aplicado um questionário estruturado de perguntas fechadas.

O inquérito foi aplicado em colaboração com a empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 13 e 18 de Maio, apresentando um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.

Sintra Notícias com Observador Cetelem