A Câmara de Sintra assumiu o Compromisso de Pagamento Pontual a Fornecedores, no âmbito de um programa de sensibilização para pagamento a fornecedores dentro do prazo, promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE).

Para Basílio Horta “este momento é a vinculação a um princípio que já seguimos na nossa Câmara, cujos pagamentos são efetuados a dois dias”
“Este momento é a vinculação a um princípio que já seguimos na nossa Câmara, cujos pagamentos são efetuados a dois dias”, disse Basílio Horta

Para Basílio Horta “este momento é a vinculação a um princípio que já seguimos na nossa Câmara, cujos pagamentos são efetuados a dois dias”. O presidente da Câmara referiuainda que “quando uma entidade não paga a horas é toda a economia que se atrasa e gera-se um problema grave que estrangula o desenvolvimento das empresas”.

O secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, salientou “o facto de ser a primeira vez que um membro do governo está presente no ato de assinatura deste compromisso e o mesmo decorrer no concelho de Sintra”, mencionado ainda que “o pagamento pontual é determinante para a economia”.

40 empresas associam-se à iniciativa

Cerca de 40 empresas, de diversas áreas, sediadas no concelho de Sintra, associaram-se também a esta iniciativa, através da adesão ao Compromisso Pontual a Fornecedores que conta com cerca de 700 aderentes.

A adesão ao Compromisso Pagamento Pontual não implica qualquer encargo para a autarquia de Sintra, sendo renovada todos os anos.

Ao integrar este projeto Sintra junta-se a outras entidades, posicionando-se como um exemplo a seguir ao contribuir para a diminuição do número de falências em Portugal (segundo a União Europeia o pagamento com atraso representa 25 por cento do total das falências na Europa) e, também, no combate ao desemprego (o agravamento de 12 dias no prazo médio de pagamento aos fornecedores, entre 2006 e 2011, originou, segundo um estudo realizado pela ACEGE, com a Augusto Mateus & Associados, uma diminuição anual de cerca de 14 mil postos de trabalho e uma quebra do PIB de 0,4%).