Moradores de um prédio de habitação municipal, na Rua Barão do Linhó, n.º 10, na União das Freguesias de Sintra, estão preocupados com os maus cheiros proveniente de um amontoado de lixo, depositado junto das quatro caves do edifício, que se encontram de momento desabitadas, porque as famílias que ali viviam terão sido realojadas em outros locais.
“Saíram daqui pessoas que deixaram as suas casas sujas e estragadas e o lixo à porta de casa e o resultado é o mau cheio proveniente de água que escorre e que está a ensopar o lixo à porta das habitações, criando todo o tipo de bicharada e um cheiro nauseabundo”, queixa-se Maria Sousa ao jornal Correio de Sintra, adiantando que a autarquia “está informada” das suas preocupações, mas que “até ao momento, ainda não nada fez”.
Segundo a moradora, uma das primeiras a viver neste edifício, a situação mantêm-se inalterável há vários meses, sem qualquer resposta da autarquia de Sintra, apesar da Polícia Municipal de Sintra já ter identificado o local e alertado os SMAS de Sintra.
“A nossa preocupação é grande pelo estado de abandono e degradação em que o edifício se encontra, até do ponto de vista de saúde pública”, queixa-se a moradora, que alertou recentemente o delegado de Saúde, para esta situação que se “agravou no dia 30 de abril”, com o aumento de mau cheiro proveniente da cave.
Ao Correio de Sintra, fonte da autarquia esclarece que o referido prédio apresenta “problemas ao nível de esgotos e a ser alvo de empreiteira de reabilitação profunda”. Para tal, “é necessário mudar, temporariamente, os arrendatários, processo que está em desenvolvimento com algumas mudanças já efetuadas, designadamente duas caves que eram as situações mais urgentes”.
Quanto aos maus cheiros que tanto preocupam os moradores, “foi solicitada a intervenção de equipas para limpeza do local”, refere a autarquia.
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