A Parques de Sintra implementa, a partir de 2 de janeiro de 2024, o acesso gratuito aos domingos e feriados, dos parques e monumentos sob a sua gestão para todos os residentes em Portugal.
A empresa já concedia entradas livres, aos domingos, aos municípios de Sintra, mas, a partir do próximo ano, alarga esta gratuitidade a todos os cidadãos que vivem no território nacional, acrescentando-lhe também os feriados.
Desta forma monumentos como os Palácios Nacionais de Sintra, de Queluz e da Pena; o Palácio de Monserrate; o Chalé da Condessa d’Edla; o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos, passam agora a estar com acesso mais facilitado, oferecendo aos residentes nacionais uma maior aproximação à cultura e à natureza existente nesta localidade tão carismática.
Novidades
Para além desta medida, que acompanha a decisão da Direção Geral do Património Cultural e que permite um aumento da frutificação dos referidos monumentos por parte do público nacional, a Parques de Sintra apresenta outras novidades no seu sistema de bilhética para o próximo ano.
Com o novo ano, surgem novas medidas com a possibilidade dos visitantes que optarem pela compra antecipada de passagens online, com uma antecedência mínima de três dias, vão beneficiar de 15 por cento de desconto imediato, sendo este uma forma de incentivo antecipado da visita.
Por outro lado, a possibilidade de reserva de dados com desconto, passa a aplicar-se nas visitas a todos os monumentos geridos pela empresa.
Para uma maior flexibilidade, após a compra do bilhete, o dia da visita poderá ser reagendado automaticamente no site da empresa durante o prazo de um ano.
No caso específico do Palácio Nacional da Pena, permanece o sistema em vigor, que requer reserva de dados e de hora, mas vai ser imposta uma redução de cerca de 15 por cento dos visitantes diários, uma opção estratégica da Parques de Sintra que privilegia a sustentabilidade deste importante monumento nacional.
Este conjunto de medidas, acompanhado da atualização dos tarifários, que não eram revistos há cerca de uma década, tem como objetivos aumentar a eficiência da operação, evitando filas de espera e assegurando a melhoria da qualidade da visitação e a segurança da sustentabilidade do património e da empresa.
A sua implementação surge na sequência de vários estudos, dos quais se destaca o “Estudo de Melhoria da Experiência de Visita ao Palácio Nacional da Pena” realizado pelo ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa da Universidade de Lisboa.
Fotografias: DR PSML