O executivo da Câmara Municipal de Sintra prestou homenagem ao enfermeiro Manuel Mota, funcionário municipal, que faleceu no passado dia 14 de agosto.
“Uma notícia triste de um amigo de todos nós”, disse Basílio Horta, na reunião camarária que se realizou esta manhã no Palácio de Valenças. “O enfermeiro Mota que nos deixou e deixou um grande vazio nos seus amigos”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Sintra.
Basílio Horta considerou que Manuel Mota revelava “uma disponibilidade permanente, com um enorme coração, um grande enfermeiro, mas fundamentalmente uma grande pessoa”. O autarca revelou que, “pessoalmente fiquei devastado quando soube da notícia e obviamente que os serviços da Câmara e os serviços de saúde da Câmara, ficaram muito mais pobres com o desaparecimento do nosso querido amigo Mota.”
O presidente da Câmara de Sintra propôs um voto de pesar e um minuto de silêncio pela morte do enfermeiro Manuel Mota que foi aprovado por unanimidade.
Bruno Parreira lembrou o “sorriso malandro de quem percebe tudo antes de tempo”
Bruno Parreira, vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra, deixou palavras de profunda emoção. “Vamos continuar a ver-nos”, lembrou no dia em que foi conhecido o falecimento do enfermeiro Manuel Mota.
O autarca destacou o “sorriso malandro de quem percebe tudo antes de tempo”, e o “generoso abraço da amizade sem condições”.
Bruno Parreira escreveu que, “continuarás sempre a ajudar-me de alguma forma que isso de encontrar uma forma foi sempre uma coisa que soubeste fazer bem” e que Manuel Mota será sempre recordado “com a saudade que nunca desaparecerá”.
Manuel Mota, o benfiquista ferrenho que cuidava da sua comunidade
Nascido a 3 de abril de 1952, Manuel Mota faleceu, de doença prolongada, no passado dia 14 de Agosto. Deu aulas na Escola do Serviço de Saúde Militar, trabalhou em vários hospitais e instituições públicas, tendo desenvolvido o seu trabalho com particular foco na área de saúde mental, nomeadamente no Hospital Miguel Bombarda e no Hospital da Marinha.
Sargento da Marinha, esteve na Guiné durante a guerra do Ultramar e nos anos da revolução teve ligações ao PCP. Anos mais tarde aproximou-se do Partido Socialista. No mandato de Fernando Seara inicia funções na Câmara Municipal de Sintra. Na autarquia era conhecido e acarinhado por milhares dos seus colaboradores, com quem mantinha uma ligação profissional, mas de amizade e preocupação constante com a sua saúde.
Manuel Mota era um ferrenho benfiquista e mantinha uma profunda ligação à sua comunidade. Estava ligado a vários lares e instituições de cariz social, garantindo apoio na área da saúde e muito do seu trabalho era desenvolvido de forma graciosa.
