A NATO mobilizou pela primeira vez elementos da força de reação rápida, que inclui militares portugueses, para evitar transgressões em território da NATO, perante a invasão russa à Ucrânia.
“Estamos a mobilizar a força de resposta de defesa coletiva pela primeira vez, para evitar transgressões em território da NATO”, salientou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
O responsável falava numa videoconferência com os líderes dos membros da NATO sobre esta força de reação, na qual Portugal participa.
Stoltenberg, que elogiou a capacidade das forças ucranianas, vincou que “a Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia com o objetivo declarado de derrubar o governo, invadindo Kiev”.
“Mas os objetivos do Kremlin não se limitam à Ucrânia. Putin exigiu a retirada das forças da Aliança dos territórios de todos os países que aderiram desde 1997”, alertou.
Para o secretário-geral da NATO, a resposta deve passar por “fortalecer a dissuasão e a postura de defesa dos aliados”.
Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg
Fotografia: Euronews