A Parques de Sintra assinala o Dia da Música Antiga, 21 de março, com a transmissão online gratuita do concerto ‘Cosmopolitismo do Barroco Português’, gravado no Palácio Nacional de Queluz, com interpretação da soprano Eduarda Melo e da orquestra Divino Sospiro. A direção está a cargo de Massimo Mazzeo.
O programa será executado na Sala do Trono do Palácio Nacional de Queluz e centra-se no século XVIII, período de grande vitalidade musical em Portugal. Nesta época, o diálogo constante com as tendências italianas influenciou os compositores portugueses, que as absorveram e adaptaram ao contexto local e à sua própria inspiração.
O repertório deste concerto convida a uma viagem pelo esplendor da música barroca, através de obras da família Avondano, de Francisco António de Almeida, de Carlos Seixas, de Bononcini, de Vivaldi e de Domenico Scarlatti.

P r o g r a m a:
Carlos Seixas (1704-1762)
Sonata em Sol menor, K.49
- Allegro
- Adagio – Andantino – Amoroso
- Allegro assai
Francisco António de Almeida (1702-1755?)
Cantata “A quel leggiadro volto”, para soprano, violinos e baixo contínuo
- Recitativo – “A quel leggiadro volto”
- Ária – “Lascia per un momento”
- Recitativo – “Torni alle meste luci”
- Ária – Da nembi e da procelle
Pietro Giorgio Avondano (1692-c.1754)
Sinfonia em Ré maior, para cordas e baixo contínuo
- Allegro
- Adagio
- Allegro
Giovanni Battista Bononcini (1670-1747)
Ária “Voglio piangere”, da Oratória “La Maddalena ai piedi di Cristo”
Pedro António Avondando (1714-1782)
Ária “Ah, se ho da vivere”, da Oratória “Gioas, Re di Giuda”
Antonio Vivaldi (1678-1741)
Sonata em Ré menor, Op.1/12 Rv 63, “La Folia”
Domenico Scarlatti (1685-1757)
Cantata “O qual meco Nice cangiata”, para soprano, violinos e baixo contínuo
- Introduzione alla cantata: Allegrissimo – Cantabile Andante – Allegro
- Recitativo – “O qual meco Nice cangiata”
- Ária – “Perché non dirmi almeno”
- Recitativo – “Di’, rispondi spietata”
- Ária – “Dire non voglio tanto”