“Depois de muitas décadas de incúria e abandono, é de aplaudir o plano de investimentos na rede ferroviária para esta década”, sublinhar Vital Moreira num artigo de opinião no blogue Causa Nossa.
O constitucionalista gostaria de ver publicada a análise de custos e benefícios destes projetos, sustentando que “pior do que falta de investimentos é a redundância de investimentos”. “O dinheiro público, mesmo quando vem da União Europeia, não é elástico”, remata.
A ferrovia, saliente-se, vai contar com 300 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a aquisição de material circulante, nomeadamente 12 automotoras elétricas, destinadas a serviços interurbanos de longo curso.
Recorde-se, duas UTE [Unidades Triplas Elétricas], vão voltar a circular na linha de Sintra, mas agora como comboios históricos, destinados essencialmente aos turistas que visitam a Vila [Sintra] e em viagens diretas (sem paragens) desde o Rossio”.
