O primeiro-ministro, António Costa, afirmou que cada Estado-membro procurou esta sexta-feira marcar a sua posição, mas todos manifestaram a intenção de concluir as negociações sobre o Fundo de Recuperação europeia até julho.

“Mais do que discutir pormenores é preciso concentrarmo-nos nas questões essenciais. Este não é o momento de estarmos a traçar linhas vermelhas, mas para abrirmos linhas verdes até julho”, disse.

Para o primeiro.ministro, a situação sanitária, económica e social exige “urgência” e, “mais do que pormenores”, é preciso dar “resposta” à crise, ao emprego e às empresas para que haja uma “sólida recuperação económica”.

António Costa revela que a proposta tem em conta os países com menos possibilidades. Os “impostos europeus” estão em cima da mesa, nomeadamente a partir de 2028 com taxas aduaneiras. Portugal é a favor de “recursos próprios”.

O primeiro-ministro falava no final da cimeira que reuniu esta sexta-feira os chefes de Estado e de Governo dos 27, por videoconferência, para o arranque das negociações sobre o Fundo de Recuperação europeia pós-pandemia e do orçamento plurianual para 2021-2027.

[em atualização]