Foram detidos suspeitos da morte de filho de ex-inspector da PJ

A PJ conseguiu identificar os três suspeitos, residentes em Monte Abraão, no concelho de Sintra.

Já foram detidos os três suspeitos envolvidos no homicídio de um jovem de 24 anos, filho de um ex-inspetor-chefe da Polícia Judiciária (PJ). O crime aconteceu há cerca de uma semana no Campo Grande, perto da Faculdade de Ciências de Lisboa, em Lisboa.

Foi com base no testemunho de quem viu o jovem a ser agredido e nas imagens de video vigilância que a PJ conseguiu identificar os três suspeitos, todos residentes em Monte Abraão, no concelho de Sintra, adianta o Correio da Manhã (CM), acrescentando que “a faca utilizada no crime foi apreendida, assim como roupas utilizadas no dia do crime”.

Na sequência de buscas esta segunda-feira, os suspeitos, terão sido identificados a partir de testemunhos de vítimas de um outro roubo, na mesma zona do homicídio, no Campo Grande em Lisboa. As imagens de video-vigilância da estação do metro do Areeiro e do interior de uma carruagem, foram também importantes para a identificação dos alegados assaltantes e homicidas.

Recorde-se, Pedro Fonseca de 24 anos, era engenheiro informático e filho de um inspector-chefe da Polícia Judiciária, já na reforma. A vitima dirigia-se para o carro quando, foi abordado por três assaltantes. Resistiu, mas acabou por ser esfaqueado.

O jovem ainda foi socorrido por uma equipa do INEM, mas acabou por não resistir aos ferimentos, sendo declarado o óbito ainda no local.

Os três suspeitos serão agora presentes a tribunal, para aplicação das medidas de caução.

Hoje, durante a cerimónia de abertura do ano judicial, em Lisboa, o diretor nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, também falou sobre este crime.

“O que a PJ pode dizer sobre este caso é que, de facto, hoje desencadeámos uma operação policial sobre três individuos que são fortemente suspeitos deste crime e de outros. Recolhemos provas”, avançou o responsável, citado pelo jornal Correio da Manhã.

“Não é aceitável que sejam feitas investigações com tanto tempo de atraso”, avançou Luís Neves, diretor Nacional da PJ.

Imagem: DR CM
(Notícia atualizada)