A Universidade Católica Portuguesa, através do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião – Local, apresentou à autarquia, o relatório do Índice Sustentável do Território de Sintra, que revela que o munícipio apresenta uma média de 69% [Índice Global], isto é, “está acima das médias de Portugal, Área Metropolitana de Lisboa e dos concelhos de alta densidade”.
O relatório tem por base os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, aprovados em 2015, que definem as prioridades e aspirações do desenvolvimento sustentável global para a Agenda 2030.
“Este resultado é estimulante para continuar a prestar um melhor serviço ao município e à população”, disse na ocasião Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, sublinhando que “o nosso grande objetivo é garantir, cada vez mais, qualidade de vida às pessoas, com dignidade e sentido cívico”.
Dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Sintra destaca-se na Igualdade de Género, com maior acesso de mulheres ao mundo do trabalho e maior acesso a cargos de chefia; na Redução das Desigualdades, com menos pobreza extrema no concelho e a implantação de várias medidas e estruturas para a integração dos migrantes, e na Ação Climática, com a participação do Município em várias redes para o clima e acentuado investimento para o ambiente.
No estudo da Universidade Católica, Sintra também se distingue nas categorias Governança, Economia, Social e Ambiente.
No âmbito desta apresentação, que decorreu nos Paços do Concelho, na passada quinta-feira, a autarquia de Sintra recebeu um diploma de “Membro de Excelência” pela participação, desde 2017, na Rede Territórios Sustentáveis CESOP–Local.
Recorde-se, o Índice de Sustentabilidade Municipal é o resultado do trabalho em conjunto da Rede CESOP–Local para medir a sustentabilidade a nível local, que reúne indicadores de diferentes domínios num só documento, atribui a cada indicador um valor que representa a evolução do cumprimento das metas nacionais e internacionais, possibilita ao município ter uma visão global do seu posicionamento em relação ao seu contexto, e permite uma primeira análise dos impactos positivos e negativos das características do território.
Fotografia: Sintra Notícias – arquivo
