Amadora-Sintra garante qualidade apesar de falta de anestesistas

O esclarecimento do Hospital Fernando Fonseca (HFF) surge após ter recebido os avisos prévios da greve no serviço de anestesiologia

Foto: Notícias da Saúde - arquivo

A administração do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) -Sintra garantiu que a qualidade dos cuidados de saúde prestados tem “sido sempre e impreterivelmente assegurados”, apesar da falta de anestesiologistas.

O esclarecimento do Hospital Fernando Fonseca (HFF) surge após ter recebido os avisos prévios da greve no serviço de anestesiologia, entre as 08h00 de segunda-feira e as 20h00 de sexta-feira, pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul.

No Amadora-Sintra, o Serviço de Anestesiologia é composto por 25 especialistas, cuja média de idades é de 48 anos, sendo que apenas 15 realizam serviço de urgência, estando dois limitados ao período das 08h00 às 20h00, sublinha num comunicado enviado à imprensa.

Segundo os sindicatos, a greve visa exigir que a equipa de urgência tenha quatro elementos, todos especialistas, para garantir a segurança clínica no bloco operatório, bloco de partos, unidade de cuidados pós-anestésicos, reanimação intra-hospitalar e atividades fora do bloco operatório (como salas de TAC ou laboratório de hemodinâmica).

Os médicos exigem a contratação de mais especialistas, para cumprir as recomendações da Ordem dos Médicos e que a elaboração das escalas de urgência não contemple médicos a frequentar o internato equiparados a especialistas.

O Amadora-Sintra sublinha que “a constituição das equipas de urgência de Anestesiologia e a participação de internos do 5.º ano de formação específica em Anestesiologia cumprem o definido pelo Colégio de Especialidade da Ordem dos Médicos”.