A capela de São Marcos, na União das Freguesias de Cacém e São Marcos, no concelho de Sintra, terá sido fundada ou restaurada em finais do século XV pela Rainha D. Leonor que, por casamento com D. João II (o Príncipe Perfeito), era a padroeira da vila de Sintra e suas respetivas freguesias.
Na vetusta Ermida de São Marcos, fervilhante de Vida Cristã Católica Romana, pelo entusiasmo do Padre Alceu, sabemos ter sido entrerrado no século XVII, o Padre José António da Cruz Valente; Clérigo de Missa, morador na Quintã da Agoalva [designação que a Quinta dos Loios mantém durante séculos na sua documentação], era homem de posses e bens terrenos, que instituiu em “capela” Funebre, em São Marcos onde seu corpo, ainda repousa [julgo]. Uma História de Vida > uma História Local.
Aqui fica o treslado do seu assento de Óbito, que consta do registo Paroquial de Rio de Mouro, Livro Misto 1, página 198:
«Aos 9 de Junho da Sobredita era de seiscentos e trin | ta e oito enterrei ao P[adr]e An[tóni]o da Cruz Valente meu fre | gues em a Igreja de Sam Marcos fes testamento e seu | Sobrinho casado com sua Sobrinha Cosmo doliveira | ficou por testamenteiro e por ser verdade me assinei | A. Carvalho: – dizendo se lhe sete missas cada ano. Aonde elle esta | enterrado e deve de se trazer ao cartório o treslado da p[ro]priedade, q[ue] a isso | esta obrigada e se devem dizer por ordem do parocho visto ser freg[ues] | e estar no destrito da freguesia; e isto fassa depois por ordem do p[ro]vedor [?] A. Carvalho [os texto nesta parte do assento está muito confuso de deteriorado]».
Na margem esquerda superior:«o P[adr]e | An[tóni]o | da Cruz |»
Na margem direita superior: «Fes dous ofícios | c[om]licen[ça] | mais hum |»
Mas… a História não acaba aqui!
