Os hospitais Fernando da Fonseca [Amadora-Sintra], Garcia da Orta, Magalhães de Lemos e IPO do Porto estão entre os onze hospitais do país selecionados para integrarem um modelo de gestão autónoma, anunciou hoje a ministra da Saúde, à Lusa.
Fazem ainda parte deste grupo o Hospital Santa Maria Maior, o Hospital da Figueira da Foz, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, Centro Hospitalar de Leiria, Centro Hospitalar de São João, Hospital Magalhães Lemos, Unidade Locai de Saúde (ULS) de Matosinhos e a ULS Alto Minho, avançou Marta Temido na comissão parlamentar de Saúde, numa audição requerida pelo PSD sobre “a degradação da situação económica financeira dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde”.
“Estes hospitais, pese embora tenham os seus constrangimentos, registam os melhores níveis de eficiência e têm um desempenho que permite iniciar” este projeto, que tem como objetivo reforçar a melhoria das condições de financiamento e a redução expectável do endividamento, explicou Marta Temido.
A ministra lembrou que “o que está em preparação é o alinhamento entre três instrumentos de gestão, os tradicionais contratos de programa anuais baseados em planos estratégicos trianuais, os planos de atividade e orçamento, os contratos de gestão assinados entre os membros do Governo e cada um dos hospitais do setor empresarial do Estado e um alinhamento de instrumentos de gestão que tem na base um conjunto de pressuposto” e as principais linhas de atuação, disse a ministra.
Entre as principais linhas de atuação, encontram-se as carteiras de serviço, mapas de pessoal, planos de investimento, níveis de atividade assistencial, projeções económicas-financeiras para o triénio e expectativa de ganhos de eficiência e produtividade que permitam a sustentabilidade a médio e a longo prazo.