Adiado julgamento sobre atropelamento mortal de bombeiro de Belas

Adiado para 27 de Novembro o acórdão do julgamento da morte por atropelamento de um bombeiro da Corporação de Belas, no concelho de Sintra

O Ministério Público de Sintra quer ver condenado, embora com suspensão da pena, o homem de 29 anos que está a ser julgado por ter atropelado mortalmente o bombeiro João Daniel Silva, em Agualva, quando conduzia com uma taxa-crime de álcool no sangue de 2,62 g/l. a 22 de junho de 2016,

A vítima, que trabalhava na corporação de Belas, morreu a 22 de junho de 2016, aos 57 anos. Rui Miguel Braz, o arguido, tem 29 anos. Está acusado de homicídio por negligência e condução com álcool. Segundo a acusação, conduzia a viatura própria na noite dos crimes, no sentido descendente da avenida Infante D. Henrique, na Agualva. Com uma condução perigosa, não terá reparado que o bombeiro João Daniel Silva atravessava a estrada.

O embate foi violento que projetou o corpo da vítima por cima do gradeamento de uma moradia com dois metros de altura, caindo depois no quintal. Em pânico, Rui Miguel Braz foi confrontado por vários transeuntes com a situação, garantindo não se ter apercebido de que tinha atropelado um peão. João Daniel Silva, por seu turno, foi assistido pelos ex-colegas da corporação de Bombeiros de Agualva-Cacém, acabando o óbito por ser declarado no local.

No julgamento, o Ministério Público e a defesa de Rui Miguel Braz pediram uma condenação, com pena suspensa, do arguido, por este não ter antecedentes.

Já o advogado da família da vítima pediu que seja condenado à pena máxima. O acórdão devia ter sido lido na última sexta-feira, mas foi adiado para 27 de novembro.