Três mil estudantes do concelho de de Sintra vão participar num estudo da OCDE para perceber o que está a ser feito nas escolas e o que é preciso mudar para que possuam as competências necessárias para o seu sucesso.
A Organização de Cooperação de Desenvolvimento Económico (OCDE) iniciou no ano letivo de 2016/2017 um projeto internacional para avaliar as competências sociais e emocionais das crianças e jovens e descobrir o que é que as escolas podem fazer.
Os alunos entre os 10 e os 15 anos do município de Sintra foram os escolhidos para representar Portugal neste estudo internacional sobre Competências Sociais e Emocionais nas cidades, que deverá estar concluído em 2020.
De acordo com a OCDE, os jovens com mais competências sociais e emocionais têm tendência para ter melhores notas, melhores empregos e salários mais elevados, assim como menos comportamentos violentos ou criminosos.
A Câmara Municipal de Sintra e a Fundação Calouste Gulbenkian são parceiras neste estudo, tendo investido 293 mil euros, disse o presidente da autarquia, Basílio Horta, que sublinhou o facto de “Sintra ser colocada ao lado de cidades como Roma ou Moscovo”.
Assim, cerca de três mil crianças e jovens de Sintra, assim como os seus encarregados de educação e professores, vão responder a um inquérito que será depois tratado pela OCDE.
A assinatura do protocolo, foi hoje na Escola Secundária Padre Alberto Neto, em Queluz.