O dispositivo de Proteção Civil de Sintra está em prontidão para, em qualquer momento durante as próximas horas, encerrar a circulação na serra de Sintra.

O SINTRA NOTÍCIAS apurou que os fortes ventos previstos levaram à ativação de um plano que implica encerrar a Serra de Sintra à circulação rodoviária. A Parques de Sintra Monte da Lua, que gere os monumentos, já encerrou toda a sua atividade na serra.

O município de Sintra reforçou todos os meios operacionais no terreno. Entre as medidas prevista, destaque para os bombeiros que estão de piquete reforçado e em estado de prontidão. Já a Polícia Municipal (PM) de Sintra está no terreno desde esta manhã. As autoridades têm alertado os proprietários de esplanadas para a necessidade de encerrar e retirar todo o material na via pública, nomeadamente chapéus, cadeiras ou mesas.

No litoral a GNR, em articulação com a capitania de Cascais e a PM de Sintra, está atenta aos acessos às zonas ribeirinhas de forma a serem encerrados caso se verifique necessário. Na Serra de Sintra os sapadores florestais estão também em estado de prevenção.

 

EM 2013 VENTOS DERRUBARAM CERCA DE 2 MIL ÁRVORES

A 19 de Janeiro de 2013, a serra de Sintra foi assolada por fortes chuvas e ventos ciclónicos de velocidades superiores a 120km/h, evento extremo que atingiu em particular o Parque da Pena, sob gestão da Parques de Sintra.

Imagem de aquivo | DR CMS

Registou-se a queda de cerca de 2 mil árvores, as estradas e caminhos ficaram quase todos cortados, diversos muros e pavimentos foram danificados, e as infraestruturas de rega, energia e comunicações foram também em grande parte afetadas. Em termos de património construído, caiu uma árvore de grande porte sobre a Casa do Guarda do Chalet da Condessa d’Edla, que desempenhava funções de bilheteira.

Palácios da Pena e de Monserrate, Castelo dos Mouros e Convento dos Capuchos tiveram que ser encerrados 3 a 4 dias (devido a cortes nos caminhos de acesso), o Parque da Pena durante 9 dias, e o Chalet da Condessa esteve interdito até abril.

A Parques de Sintra estimou prejuízos na altura em cerca de 3 milhões de euros.