O Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luis Vieira e a Secretária de Estado Adjunta da Modernização Administrativa, Graça Fonseca, presidiram esta manhã, na Escola Profissional Alda Brandão, em Colares, à cerimónia de Assinatura do Protocolo para a Implementação do Projecto “Transformação de Variedades de Maçãs Tradicionais”, com as associações de desenvolvimento local A2S e ADREPES.

Luís Vieira, desafiou os autarcas a apostarem na rede de mercados locais para comercializarem os produtos agrícolas frescos, declarações na sequência da assinatura do protocolo para a execução do projeto “Transformação de Variedades de Maçãs Tradicionais”, uma das 38 iniciativas vencedoras do Orçamento Participativo Portugal (OPP) relativo às propostas de 2017, que decorreu hoje em Colares, no concelho de Sintra.

O projeto, com a duração de dois anos, tem como objetivo valorizar as variedades de maçã reineta de Sintra, riscadinha de Palmela e camoesa de Sesimbra, além de ajudar na promoção da inovação na transformação deste tipo de produtos.

As associações para o Desenvolvimento Sustentável de Região Saloia (A2S) e para o Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal (ADREPES) serão as responsáveis pela implementação deste projeto, que visa também acrescentar valor aos setores da agricultura e do turismo, contribuindo para o aumento da produção local e notoriedade da agricultura nestas regiões.

Estes orçamentos “permitem, neste caso concreto, em termos dos projetos da agricultura, valorizar os produtos tradicionais de qualidade e ao mesmo tempo melhorar os rendimentos dos agricultores”, afirmou a secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca.

O governo garante que há apoios disponíveis para este tipo de produto e que o que está em causa é a “valorização da produção das variedades tradicionais”, envolvendo duas associações de desenvolvimento local, a A2S e a ADREPES, a quem o Ministério da Agricultura concedeu três milhões de euros para iniciativas de apoio.

Estas ajudas vão desde o apoio de 50% a fundo perdido a investimentos até 40.000 euros para pequenos produtores, a apoios até 200 mil euros e 50% a fundo perdido para a transformação e comercialização, até à valorização da comercialização através da criação de cadeias curtas para a venda também até 200 mil euros e 50% a fundo perdido.

Estas ajudas destinam-se a permitir que pequenos agricultores comercializarem diretamente através de mercados locais.

Entretanto decorreu um Encontro Participativo para a apresentação de ideias de projetos de âmbito nacional e regional, ao abrigo do Orçamento Participativo Portugal 2018 (OPP), cujas candidaturas decorrem até 24 de abril.