Basílio Horta defendeu, esta sexta-feira, a necessidade de um passe social intermodal na área urbana de Lisboa e a respetiva urgência do alargamento desse passe para além da estação da CP de Agualva-Cacém.

O presidente da Câmara de Sintra abriu a cerimónia da assinatura do compromisso para a mobilidade entre todos os candidatos dos PS na área urbana de Lisboa. Na presença do primeiro-ministro, António Costa, o autarca lembrou que “o serviço público deve estar devidamente planeado e coordenado e deverá ter sempre como primeiro objetivo servir as pessoas e as comunidades onde se integram”. Basílio Horta defendeu que esse objetivo tem de ser alcançado, “sem esquecer as vertentes importantes do ordenamento do território e das realidades ambientais e energéticas, com o fim de atingirmos um sistema de mobilidade cada vez mais sustentável”.

Basílio Horta, que também é presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, sublinhou que é necessário aperfeiçoar a integração tarifária e a intra e intermodalidade, simplificando-a e alargando-a à área urbana de Lisboa. “Temos, definitivamente, avançar para o passe intermodal em toda a AML”, considerando que este passe “é um elemento estruturante de uma política de transportes coerente nesta área metropolitana”.

O autarca pediu ainda especial atenção para o caso de Sintra. “Não é aceitável que o passe social intermodal termine na estação de Agualva-Cacém, isto não faz sentido”, considerou Basílio Horta, alertando o governo para a urgência de analisar esta questão.

O investimento no material circulante e a necessidade de requalificação, manutenção e reforço da segurança de estações da CP no concelho de Sintra, foi também referido pelo autarca como “prioritária” a curto prazo.