O candidato do Bloco de Esquerda em Sintra garante que não se coligará com a direita, nem com o neoliberalismo selvagem e com a lei dos empreiteiros e do betão.
Carlos Carujo, em entrevista ao Jornal Notícias esta sexta-feira, afirmou que o “Bloco de Esquerda não se coligará com a direita por decisão do seu órgão máximo, a sua Convenção. O Bloco de Esquerda de Sintra também não se pode coligar com o neoliberalismo selvagem e com a lei dos empreiteiros e do betão”, sublinha. O candidato do BE à presidência da autarquia sintrense afirma também que, “não aceitará pelouros simbólicos para fazer o frete a outros, não aceitará pelouros com o objetivo de dar emprego a alguém ou apenas para benefício do partido, nem aceitará pelouros se não for para concretizar os compromissos programáticos que apresenta”.
Para o BE este mandato ficou marcado por uma gestão eleitoralista. “Quando se viveu a maior crise social do Portugal contemporâneo, o executivo poupou no investimento que podia minorar o sofrimento social e guardou o dinheiro nos bancos”.
As medidas propostas, na entrevista ao JN, passam pela “criação de emprego ambientalmente sustentável, a melhoria da rede de transportes públicos, pouco poluentes, o combate à betonização, o cuidado com o espaço público e com os espaços escolares e uma política que conjugue reabilitação urbana com o arrendamento a custos controlados”. Carlos Carujo defende que “faltam ainda infraestruturas culturais e desportivas, o que nega direitos básicos de cidadania. Há que apostar no acesso à cultura para toda a gente, sem elitismos”, sublinha.
