Luís Patrício, vereador do PSD em Sintra, assumiu publicamente as divergências com a liderança nacional do partido. Em causa a forma como o processo eleitoral autárquico foi conduzido em Sintra, nomeadamente por Pedro Passos Coelho.

“Sou militante do PSD e sempre que me candidatei pelo meu partido fi-lo com orgulho, sem me esconder atrás de pretensos movimentos ou designações de coligação que tentam enganar os eleitores”, começa por afirma o autarca a propósito da notícia, ontem conhecida, que dava conta da rejeição do Tribunal Constitucional da coligação PSD/CDS-PP.

O dirigente social democrata deixa claro que não pretende voltar a ser candidato em 2017, sublinhado que “é por estas e por outras que jamais seria candidato numa lista cuja liderança, essa sim, me envergonha, enquanto social-democrata e enquanto munícipe de Sintra.” Luís Patrício, que sempre foi próximo de líder do PSD, deixa um aviso: No “1 de outubro se verá o resultado de toda esta trapalhada na qual Pedro Passos Coelho se deixou envolver, dando-lhe o seu aval”.