Cristina Rodrigues

Cristina Rodrigues é a candidata do PAN – Pessoas-Animais-Natureza, à Câmara Municipal de Sintra, nas próximas eleições Autárquicas de 1 de Outubro, avança o SINTRA NOTÍCIAS.

O PAN  concorre pela segunda vez, e com listas próprias, à Câmara e Assembleia Municipal de Sintra. A candidatura à Assembleia Municipal será encabeçada por Camilo Soveral e à Câmara Municipal por Cristina Rodrigues, atual Chefe de Gabinete do Deputado Único Representando do PAN, na Assembleia da República.

Cristina Rodrigues, atual Chefe de Gabinete do Deputado Único Representando do PAN, André Silva, na Assembleia da República

“A preocupante taxa de abstenção verificada nas últimas autárquicas em Sintra, de 60%, mostra que há um profundo descontentamento com as atuais políticas e partidos do sistema”, destaca o  PAN, acrescentando que de “deseja contribuir para a dinamização deste pacto social e para a redução da abstenção no concelho. Quando apenas 40% dos Sintrenses votam, algo que está profundamente errado com a política local”, reforça Cristina Rodrigues.​

Cumprindo o objetivo de alargar as candidaturas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e em capitais de distrito, “esta candidatura pretende trazer aos Sintrenses a oportunidade de participar ativamente na mudança para um novo paradigma social, cultural e económico trazendo para a autarquia o rigor, a transparência e a transversalidade com que o PAN se tem posicionado a nível nacional”, explica a candidatura.

O PAN considera fundamental eleger, “pelo menos, um deputado municipal”, nas autárquicas de Outubro. O partido “acredita que para o melhor exercício da democracia local não deverá haver maiorias absolutas. Este fator implica a procura de um pacto de governação entre todos os partidos que priorize e integre o máximo de visões políticas, sociais e económicas para a vila”, adianta a candidatura.

Prioridades

Algumas das prioridades do partido “Pessoas-Animais-Natureza”, em Sintra passam pela “melhoria da rede de transportes, pela sua reconversão em energias renováveis e garantir a acessibilidade a todos os cidadãos, mesmo os que tenham mobilidade reduzida”.

Outro objetivo é a “criação de espaços verdes multidisciplinares, que deem respostas concretas às necessidades e interesses dos vários cidadãos, seja o exercício físico, dar um passeio com o seu animal de estimação ou ter uma horta urbana no concelho”.

A candidatura irá também propor a implementação de uma “Linha de Emergência para animais errantes e acidentados, disponível 24 horas, com serviço de ambulância. Se é verdade que Sintra já deu os primeiros passos numa gestão mais efetiva da população animal, também é verdade que importa agora dar o passo seguinte e assegurar um atendimento veterinário e recolha ininterrupto para animais em estado de errância”, destaca a candidatura.

Um outro ponto “importante” para a candidatura do PAN Sintra, é “assegurar que as pessoas em situação de especial vulnerabilidade socioeconómica que não tenham capacidade para assegurar aos seus animais de companhia os cuidados básicos de saúde ou de os socorrer em situação de emergência tenham também uma resposta por parte dos serviços médico-veterinários municipais. Esta proposta será um reforço dos cuidados básicos às situações mais urgentes de animais e de cidadãos necessitados”.

Combate ao isolamento

No que concerne a políticas sociais, o foco do PAN centrar-se “no combate ao isolamento dos idosos e idosas no concelho, reforçando políticas preventivas e de proximidade. É necessário fortalecer o papel da Rede Social e das políticas públicas e integrar estas pessoas na regeneração social, ambiental, económica e cultural da vila”.

Para tal, o PAN Sintra propõe que seja criado um “serviço de apoio ao domicílio a pessoas idosas em situação de carência”, por forma a assegurar a satisfação das suas necessidades básicas.

“Os factos são incontornáveis, Portugal tem uma população bastante envelhecida e Sintra não foge a essa regra. Queremos por isso, fazer aqui a diferença, sabendo que o envelhecimento é acompanhado de um isolamento social e que município não tem respondido a esta problemática, é nosso dever promover ações que aproximem os cidadãos, que lhes confiram a dignidade que efetivamente têm, que os ajudem nas necessidades diárias”, conclui Cristina Rodrigues.

 

(notícia atualizada 13h20)