Três anos depois de abrir as portas ao público, o Museu das Artes de Sintra (MU.SA) continua a promover o património histórico e cultural do município e teve em 2016 mais de 44 mil visitantes.

“O MU.SA começou a ser pensado no início deste mandato e rapidamente se concretizou, tornando-se nestes três anos uma âncora cultural do nosso concelho, com uma programação muito abrangente”, refere Basílio Horta, sublinhando o “grande aumento” do número de visitantes, que “subiu de 23 066 vistas em 2015 para 44 600 no ano de 2016”.

O Museu das Artes de Sintra comemora o seu terceiro aniversário e ao longo destes três anos tem dado principal destaque à Coleção Municipal de Arte Contemporânea, com exposições permanentes de pintura produzidas por artistas portugueses e estrangeiros residentes em Portugal, tais como: Columbano Bordalo Pinheiro, Alfredo Keil, João Cristino da Silva, António Carneiro, Colebrooke Stockdale, José d´Ávila, Bernardo Marques, António Duarte, Real Bordalo, Leal da Câmara, Pedro Anjos Teixeira, Mily Possoz, Vitor Pi ou Júlio Pomar.

Fazem parte de espólios propriedade do município, obras de Dórita Castel-Branco e de Emílio Paula Campos, consideradas das mais importantes em termos artísticos e de valor patrimonial.

Aberto desde 2014, o MU.SA, instalado no edifício do antigo casino de Sintra, situado na zona da Estefânia, tem também apostado numa programação polivalente e plural com exposições sobre temas e técnicas diferenciadas (fotografia, por exemplo), de artistas do concelho, de várias gerações, promovendo eventos culturais, dos quais se destacam, em 2016, a realização da segunda edição do Sintra Press Photo, Festival Periferias – Festival Internacional de Artes Performativas, Cortéx – Festival de Curtas Metragens de Sintra, entre outros.

No centro histórico de Sintra, nos últimos dois anos, abriram ao público mais dois espaços museológicos: o News Museum dedicado às notícias, aos média e à comunicação e o centro interativo Sintra Mitos e Lendas, que convida a uma viagem pelo misticismo, segredos e romantismo da vila, através da história, música e literatura e com recurso a cenografia, técnicas multimédia e experiências sensoriais.

 

Foto: DR CMS