A mais antiga e movimentada autoestrada do país, com 65 mil carros por dia, o dobro do tráfego da A1, vai finalmente ficar concluída esta sexta-feira, 18 de novembro, com a abertura oficial às 16h30 pelo Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras. A partir dessa hora já será possível circular neste novo e último troço de uma via que começou a ser construída em 1991.
Obra realizada pela Câmara Municipal de Cascais, o projecto traduz-se ainda na criação de uma rotunda no final da A5 a partir da qual saem duas ramificações: uma em direcção a norte do concelho (via Aldeia do Juso) e outra para sul, que irá servir as localidades de Birre, Torre, Areia, Quinta da Marinha, Guincho, etc.
A ideia foi criar novos canais de distribuição de trânsito que irão descongestionar significativamente a Estrada da Malveira (junto ao atual nó final da A5) no sentido Cascais, com consequências muito positivas no descongestionamento da rotunda de Birre.
Recorde-se que a Estrada da Malveira no sentido Cascais é a principal entrada na Vila de Cascais, apresentando-se frequentemente muito congestionada. A partir de sexta-feira já será possível optar por estas duas novas alternativas, o que possibilitará uma entrada mais fluída em Cascais.
É a mais antiga autoestrada portuguesa, com o primeiro troço inaugurado em 1944. Em 1991 chega finalmente a Cascais, sendo o eixo fundamental que liga Lisboa à Costa do Estoril e a Cascais, numa extensão de 25 km. A A 5 coincide na totalidade da sua extensão com o Itinerário Complementar n.º 15 ( IC15 ).
Inicia-se no sopé da Serra de Monsanto, no limite urbano da cidade de Lisboa, e dirige-se rumo ao Vale do Jamor, onde encontra o Estádio Nacional do Jamor e se cruza com a A 9 (CREL) . Agora termina a noroeste de Cascais, junto ao limite do Parque Natural de Sintra-Cascais e a escassos quilómetros da Costa Ocidental e da Praia do Guincho.
É explorada e mantida pela concessionária Brisa e é portajada.