O orçamento da Câmara de Lisboa para 2017, de perto de 776 milhões de euros, é hoje apresentado à imprensa, centrando-se na “qualidade de vida das pessoas que habitam, estudam, trabalham ou visitam” a cidade, segundo a autarquia.

Em relação ao orçamento aprovado para 2016, verifica-se um acréscimo de 52 milhões de euros, que se deve à estimativa de receita com o Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis e com a Derrama, disseram à agência Lusa fontes do município.

Já em comunicado divulgado na terça-feira à noite, a autarquia explica que as “linhas estratégicas” do orçamento e plano para 2017 se centram na “qualidade de vida das pessoas que habitam, estudam, trabalham ou visitam Lisboa”.

Por isso, a autarquia apostará no “apoio às famílias e às empresas”, na “coesão social e a resiliência urbana” e no “investimento estrutural, em áreas prioritárias, que vai permitir o desenvolvimento sustentável da cidade e da população, de forma equilibrada e capaz de atrair novos habitantes”, segundo a mesma nota.

O município – liderado pelo socialista Fernando Medina – adianta que o documento consagrará, ainda, “novos desafios, nomeadamente no âmbito do transporte público de passageiros”.

De acordo a informação transmitida à Lusa por fontes municipais, este orçamento vai já incluir uma rubrica afeta à gestão da rodoviária Carris, que passará do Estado para a autarquia em 2017.

No orçamento, estarão também contabilizados os projetos que, no próximo ano, serão suportados pelas receitas da Taxa Municipal Turística, através do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa.

Acresce que o orçamento incluirá uma verba suportar os primeiros concursos do Programa Renda Acessível, que prevê o arrendamento a custo reduzido de 5.000 a 7.000 fogos em 15 zonas da cidade.